O pouso do pássaro negro é o meu sexto livro publicado em formato físico, o segundo de maneira independente.
A narrativa dele se concentra em Mael, um jovem que vai embora da sua cidade natal, Serra Preta, para estudar direito em Salvador.
O seu passado é cheio de episódios marcantes, como o abandono que sofreu da sua mãe e a relação tóxica que desenvolveu com o pai.
Depois de quatro anos ele decide voltar, assumidamente gay e disposto a enfrentar os fantasmas do passado, recuperar a relação com o pai e entender como o seu abandono refletiu em sua vida, seus relacionamentos, etc.
No entanto, ele acaba se envolvendo com o segurança do seu pai, Jove. Um homem que ainda não tem noção da sua bissexualidade e vai se descobrindo aos poucos.
Jove é um homem compreensível e disposto a entender o que acontece consigo mesmo, mas por morar no interior acaba caindo no clichê de se preocupar com o que as pessoas vão pensar e mantém relacionamentos com mulheres, às vistas de todos, para esconder a sua orientação sexual.
O livro tem várias referências ao mito de Zeus e Ganimedes, a começar pela capa, mas também em nomes de personagens, situações específicas, como Jove, que na verdade é um dos nomes romanos de Zeus, e Mael, que significa príncipe fazendo menção a Ganimedes que era um príncipe de Tróia.
Na história original, Zeus se apaixona por Ganimedes, admirado pela sua beleza rapta o rapaz e o leva para o Olimpo, para ser seu amante e servir de copeiro dos deuses.
O livro se encontra em pré-venda até fevereiro, além do exemplar acompanham brindes como marcadores, cards, etc.
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A história ainda expõe aspectos de relações tóxicas entre pais e filhos e como isso pode interferir em suas vivências.
Muitas vezes o narcisismo de um pai ou de uma mãe, é a ruína do seu filho.